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1.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 364-369, July-Sept. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345292

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Dyspeptic symptoms are among the eight symptoms that most lead to the use of self-medication globally. OBJECTIVE: The aim of the present study was to evaluate the frequency of use and profile of the population doing self-medication to control dyspeptic symptoms in a capital from South Brazil. METHODS: Application of a survey consisting of topics regarding individual's socio-cultural data, self-reported comorbidities, use of self-medication in the 15 days prior to the interview and information on the use of this medication. Statistical analysis was performed on the data collected to determine the prevalence of self-medication for dyspeptic symptoms (SMDS) and to establish correlations with independent factors, such as gender, age, body mass index (BMI), education, family income and self-reported comorbidities. RESULTS: A total of 719 individuals from the public health system were interviewed. Overall, 67.7% were female, 65.3% had a BMI greater than 25; 28.4% presented with self-reported hypertension, 21.4% with depression and 13.8% with diabetes. The prevalence of self-medication to control digestive symptoms in this population was 28.7% (95%CI: 25.3-32), 91.8% (n=189) due to complaints of dyspeptic origin. Proton pump inhibitors were the most used class of medication (67%), followed by antacids (15%). There was a relationship between SMDS and age >38 years (OR=1.734, 95%CI: 1.177-2.580, P=0.001), BMI >26 (OR=1.660, 95%CI: 1.166-2.362, P<0.001) and self-reported depression (OR=1.471, 95%CI: 0.983-2.201, P=0.04). CONCLUSION: There was a higher prevalence of the use of self-medication to control dyspeptic symptoms in relation to previous data from the literature. Age >38 years, BMI >26 and self-reported depression were associated with SMDS.


RESUMO CONTEXTO: Os sintomas dispépticos estão entre os oito sintomas que mais levam uso de automedicação. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência e o perfil da população que utiliza automedicação para controle dos sintomas dispépticos em uma capital do Sul do Brasil. MÉTODOS: Aplicação de inquérito composto por tópicos relativos aos dados socioculturais do indivíduo, comorbidades autorreferidas, uso de automedicação nos 15 dias anteriores à entrevista e informações sobre o uso deste medicamento. Foi realizada a análise estatística dos dados coletados para determinar a prevalência de automedicação para controle dos sintomas dispépticos e estabelecer correlações com fatores independentes, como sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), escolaridade, renda familiar e comorbidades autorrelatadas. RESULTADOS: Foram entrevistados 719 indivíduos atendidos pela atenção primária. Destes, 67,7% de indivíduos do sexo feminino, 65,3% apresentavam IMC maior que 25 kg/m², 28,4% autorrelataram apresentar hipertensão arterial sistêmica, 21,4% depressão e 13,8% diabetes. A prevalência de uso de automedicação para controle de sintomas digestivos nesta população foi de 28,7% (n=206, IC95% 25,3-32), 91,8% (n=189) por queixas de origem dispéptica. A classe de medicação mais utilizada foi a dos inibidores de bomba de prótons (67%), seguidos dos antiácidos (15%). Houve relação entre o uso deste tipo de automedicação e idade maior de 38 anos (OR=1,734, IC95% 1,177-2,580, P=0,001), IMC acima de 26 kg/m² (OR=1,660, IC95% 1,166-2,362, P<0,001) e presença de autorrelato de depressão (OR= 1,471, IC95% 0,983-2,201, P=0,04). CONCLUSÃO: O presente estudo revelou uma alta prevalência do uso de automedicação para controle dos sintomas dispépticos em comparação com dados da literatura, sendo os inibidores de bomba de prótons a classe de droga mais utilizada. Idade maior que 38 anos, índice de massa corporal maior 26 kg/m² e autorrelato de depressão foram associados ao uso de automedicação para sintomas dispépticos.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Primary Health Care , Brazil/epidemiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Self Report
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(3): 356-363, May-June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-889259

ABSTRACT

Abstract Introduction: The relationship between gastroesophageal reflux disease (GERD) and chronic rhinosinusitis (CRS) is still a controversial issue in literature. Objective: A systematic review of the association between these two diseases in adult patients. Methods: Systematic review in PubMed and Cochrane Database with articles published between 1951 and 2015. We included all articles that specifically studied the relationship between CRS and GERD. Results: Of the 436 articles found, only 12 met the inclusion criteria. Eight cross-sectional articles suggest a relation between CRS and GERD, especially on CRS that is refractory to clinical or surgical treatment. However, the groups are small and methodologies are different. Four other longitudinal studies have assessed the effect of treatment with proton pump inhibitors (PPIs) on the improvement of symptoms of CRS, but the results were conflicting. Conclusions: There seems to be relative prevalence of reflux with intractable CRS. There is still a lack of controlled studies with a significant number of patients to confirm this hypothesis. Few studies specifically assess the impact of treatment of reflux on symptom improvement in patients with CRS.


Resumo Introdução: A relação entre a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e a Rinossinusite Crônica (RSC) ainda é tema de controvérsia em literatura. Objetivo: Revisão sistemática sobre a associação entre essas duas doenças em pacientes adultos. Método: Revisão sistemática no Pubmed e Cochrane Database com os artigos publicados entre 1951 e 2015. Foram incluídos todos os artigos que estudassem especificamente a relação entre RSC e DRGE. Resultados: Dos 436 artigos encontrados, apenas 12 satisfaziam os critérios de inclusão. Oito artigos transversais sugerem relação da RSC com a DRGE, especialmente sobre a RSC refratária a tratamento clínico ou cirúrgico prévio. No entanto, os grupos são pequenos e as metodologias são muito diferentes. Outros quatro estudos longitudinais avaliaram o efeito do tratamento com Inibidores de Bomba de Prótons (IBP) sobre a melhora a dos sintomas de RSC, porém os resultados foram discordantes. Conclusões: Parece haver relação de prevalência de refluxo e RSC de difícil controle. Ainda faltam estudos controlados com um número expressivo de pacientes para que se confirme essa hipótese. São escassos os estudos que avaliem especificamente o impacto do tratamento de refluxo na melhora dos sintomas em pacientes com RSC.


Subject(s)
Humans , Adult , Sinusitis/complications , Gastroesophageal Reflux/complications , Rhinitis/complications , Sinusitis/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Rhinitis/physiopathology , Chronic Disease
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